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Celebração dos 35 anos de falecimento do  Servo de Deus Padre Adão Salgado

O Servo de Deus, Padre Adão afirmava com muita convicção:

 “Sinto-me feliz por na Igreja ter nascido mais uma Congregação duma semente tão pequenina mas que foi crescendo pouco a pouco ao abrigo da Divina Providência e Sagrada Família. É meu desejo que todas vivam numa união alicerçada na vida de Nazaré e que o desejo de perfeição cresça cada vez mais em cada uma. Todas têm na Sagrada Família os modelos a imitar. As lições destes mestres estão ao alcance de todo/as.” (Padre Adão Salgado)

Alguns Testemunhos vivos sobre a pessoa do Padre Adão Salgado…

1º Leitor: Um Homem de Fé!

​            “O senhor Doutor Adão era num homem de muita fé, que manifestava no amor de Deus e no horror ao pecado. Manifestava a sua fé, sem qualquer espécie de respeitos humanos com desassombro, firmeza e santo temor de Deus. Impressionava o modo como rezava com o povo e como amava a Santíssima Virgem e o Santíssimo Sacramento. Era intransigente no amor à pureza da Fé. Nas pregações explicava esta virtude com uma clareza extraordinária provando aos ouvintes que «sem Fé é impossível agradar a Deus» e insistia muito na frase de S. Tiago, 20, 26: «a Fé sem obras é morta». Citava os textos dos Sinópticos, de S. Paulo, da carta aos Hebreus, de S. Tiago e de S. Pedro sobre a Fé. Sabia-os todos de cor.

Tinha uma veneração muito particular pela Santa Igreja, pelo Papa, pelos Bispos e por todos os Superiores não consentindo qualquer espécie de crítica contra eles. Se alguém aparecia a censurá-los, ele atalhava logo: «Rezemos por eles, pedindo a Deus que os ilumine».

​            «A vida cristã era, para ele, uma entrega total ao Senhor vivendo a renúncia professada no acto do Santo Baptismo e na Profissão Solene da Fé». (Padre José de Carvalho Arieiro)

«Homem de fé muito sólida, esclarecida, iluminadora». (Padre Joaquim Pereira Guimarães)

Deixou-se conduzir pelo Espírito Santo e seguia com rigorosa obediência o que seus superiores lhe indicavam. Era modelo de obediência submissa e atenta aos sinais dos tempos e à voz do Bispo diocesano. (Padre Dário Pedroso)

Era uma pessoa de fé, por isso fazia tudo por Deus e pelos outros. (Domingos Salgado Ferreira)

 

2º Leitor: Um Homem de Esperança

 

“Sempre soube ter pensamentos positivos e cheios de esperança. ( Padre Joaquim Pereira Guimarães)

​            Quando eu lhe falava nas dificuldades que ele ia encontrar na fundação da Obra, sem ter dinheiro, sem apoio de bastantes colegas e com a oposição de alguns e sobretudo de muitos leigos, ele respondia com o seu sorriso peculiar: «Eu confio em Nossa Senhora e na Divina Providência. Se Deus é Pai e olha pelos lírios do campo, também olhará por nós». Quando o Senhor Arcebispo D. António perguntou onde arranjaria mil contos para pagar a Quinta de Sande S. Clemente, ele respondeu: «Confio na Divina Providência. A Obra é d’Ela. Ela me ajudará. Hipoteco a Quinta e irei pagando pouco a pouco». Tudo se verificou como ele dizia. Incutia muito esta virtude nas almas dos fiéis. (Padre José de Carvalho Arieiro)

Venceu grandes dificuldades, acreditava no que parecia impossível. Como o Apóstolo podia dizer: tudo posso n’Aquele que me conforta. (Padre José de Jesus Ribeiro)

Sacerdote muito virtuoso, deixou em todas as pessoas que com ele lidaram o exemplo do verdadeiro apóstolo que se fez “tudo para todos, para a todos ganhar para Cristo”.

Venceu grandes dificuldades, acreditava no que parecia impossível. Como o Apóstolo podia dizer: tudo posso n’Aquele que me conforta (Padre José de Jesus Ribeiro).

 

Cântico:

Não se é Apóstolo sem Amor.

Quem permanece no Amor, permanece em Deus!

Não se é Apóstolo sem Amor.

 

  1. Quem vive de Cristo encontra um tesouro:

      É grão semeado na vinha que Deus cultiva.

 

  1. O Servo de Deus, Padre Adão amou a Deus com verdadeiro espírito filial cultivando uma profunda intimidade com Ele: através da oração da Palavra de Deus, da vivência dos sacramentos, da adoração eucarística, da oração do rosário e das devoções mais populares.

  2. Doava os seus bens, aos seus conterrâneos, aos pobres e doentes, à Obra que fundou nos seus inícios, e doava-se a si mesmo sem limites nem reservas, sem nunca se poupar ao desgaste e ao cansaço.

  3. Andou quilómetros e quilómetros, de Paróquia em Paróquia, movido por um zelo abrasador de a todos anunciar o verdadeiro amor de Deus, apontar o caminho da salvação – Cristo, Filho bem-amado do Pai, e ajudar a viver um cristianismo mais autêntico e enraizado nas exigências do Evangelho.

  4. Ordenou-se «para servir a Igreja a tempo inteiro» e assim viveu o dom do sacerdócio ministerial, privilegiando a pregação, a confissão, a animação musical das assembleias celebrantes, a promoção vocacional, sobretudo das vocações sacerdotais e religiosas; e outras pessoas de que precisavam de apoio.

  5. Sacrificou-se muito pelos outros: comia fora de horas ou ficava sem comer; dormia pouco e por vezes sentado numa cadeira, porque nem valia a pena deitar-se, pois chegava tardíssimo ao quarto e tinha de sair cedo para celebrar e confessar, antes das pessoas irem para o seu trabalho; chegava a colocar os pés em água fria para poder rezar sem ser surpreendido pela visita do sono.

  6. Viveu centrado em Deus e nos outros, a quem acolhia sem fazer aceção de pessoas, a quem sorria mesmo quando era incompreendido, perseguido e maltratado, a quem escutava atenciosamente e aconselhava pacientemente, a quem 

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